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Professor Nativo ou Brasileiro?

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Você, estudante ou aspirante a estudante de Espanhol ou de qualquer outra língua estrangeira, provavelmente já dedicou alguns minutos de sua vida a refletir sobre a questão: é melhor estudar com professor nativo ou brasileiro?

Tenha você estudado em escola privada ou pública, em aulas particulares ou em turma, esta é uma questão digna de uma boa reflexão e levantamento de argumentos sérios. Se você já passou pela “saga” de decidir em qual escola ou com qual professor estudar, certamente algumas opções passaram por suas mãos e você teve que analisar caso a caso na hora de decidir a quer dar a honrosa tarefa de te orientar no estudo de uma língua estrangeira.

Existem diferentes perfis de alunos, e pode ser que você, quando teve a opção de decidir entre um professor nativo ou brasileiro tenha feito sua escolha rapidamente: professor nativo, claro. Esse sim sabe falar a língua! Mas… será? Obviamente não coloco em dúvida se um nativo da língua espanhola (tratemos do castelhano, que nos compete neste blog, mas o conceito é aplicável a qualquer língua) sabe de fato falar sua língua materna. O que trazemos para análise é: não terá o professor brasileiro habilidades equivalentes ao professor nativo na hora de falar e ensinar o idioma em questão?

Sim, é verdade. Sou brasileira e professora de espanhol. Não deveria eu “puxar a sardinha” pro meu lado? Acho que devo, sim. Porque não se trata de supervalorizar um profissional ou outro, mas sim de reconhecer o potencial e a capacidade que todos os estudantes de espanhol (não preciso repetir que vale pra outra língua, neh? gracias.) têm na hora de absorver um idioma estrangeiro e sim, utilizá-lo em qualquer situação e objetivo. Como professora de espanhol para brasileiros, devo conscientizar meus alunos que nós temos sim total condições de usar o idioma de maneira correta, compreensível e com alto nível de fluência.

Um bom professor, nativo ou não, estará sempre em busca de novos aprendizados, reciclagem, adaptação de aulas/conteúdos/vocabulários para a situação de cada um de seus alunos, e estará durante toda a sua carreira em um constante processo de evolução. Há que se retirar a “falsa responsabilidade” que o professor recebe de “saber tudo”. Impossível. Saberemos muito, se nos dedicarmos a isso. Mas em se tratando de idiomas vivos, as atualizações são diárias (pra não dizer “à velocidade de um post nas redes sociais”), e ainda no caso do espanhol, falamos de pelo menos 21 países de culturas completamente diferentes. Há muito o que estudar!

Pode parecer óbvio, mas acredito ser necessário que se diga: se você aluno, busca o aprendizado de uma língua para uso em um país específico, certamente o professor daquela nacionalidade te agregará muito da cultura local, expressões e gírias utilizadas, costumes e etc. No entanto, da mesma forma o professor não nativo também te fará ser um hispanohablante de sucesso, sem qualquer prejuízo durante os seus estudos!

Portanto, analise: qual o seu objetivo? Por quê busca estudar a língua? Que estilo de aula te agrada mais? Esses pontos de análise sim, te farão optar pelo professor que mais te ajudará a obter resultados em seus estudos! Então… professor nativo ou brasileiro? Professor amante de sua profissão, que leve a sério a beleza e a responsabilidade do ensinar!

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Juliana Maester

Instrutora de Espanhol e criadora do Vamos a Hablar Español

www.vamosahablarespanol.com.br

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